Uma pesquisa realizada pelo Sebrae, com base em dados do IBGE, revelou que em 2022 o Brasil registrou mais de 10 milhões de mulheres donas de seus próprios negócios. Um número recorde, predominantemente focado no setor de serviços.

Na prática, isso significa que as mulheres estão à frente de mais de 34% dos empreendimentos do nosso país. Mas também que, se elas já conquistaram tanto, mesmo diante de tantas adversidades, podem conseguir ainda mais se tiverem o apoio e incentivo necessários.

Pensando nisso e na necessidade de conscientizar a população a respeito dos desafios enfrentados por mulheres empreendedoras, de modo a tornar esse cenário mais igualitário, o governo sancionou a Lei 14.667, que institui a Semana Nacional do Empreendedorismo Feminino.

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Semana do Empreendedorismo Feminino ocorrerá em novembro

Sancionada pelo Planalto no começo de setembro, a Semana do Empreendedorismo Feminino advém do projeto de lei 2458/19, criado em 2019 pela ex-deputada Paula Belmonte.

Instituída para ser comemorada em novembro, a Semana pretende realizar campanhas que mostrem à população alguns dos principais problemas enfrentados por mulheres que decidem gerir seus próprios negócios.

Entre esses percalços estão, por exemplo, a desigualdade salarial e a falta de acesso a crédito, questões diretamente ligadas à discriminação e aos estereótipos de gênero que reinam em nossa sociedade.

Além disso, há também a pressão advinda da dupla jornada de trabalho, uma realidade vivida por muitas brasileiras que precisam conciliar suas demandas profissionais com a vida doméstica.

Embora o governo ainda não tenha divulgado quais ações farão parte da Semana do Empreendedorismo Feminino, espera-se que a discussão destes temas seja uma importante ferramenta de inclusão social e de fortalecimento da economia nacional.

Afinal, políticas públicas e de incentivo como essa ajudam a todos de maneira igual, aquecendo o mercado e trazendo mais oportunidades para todos os empreendedores