O negócio de conserto de sapatos apresenta muitas alternativas, desde o atendimento em pequenas oficinas individuais localizadas normalmente nos bairros com foco em atender a vizinhança, até empreendimentos mais sofisticados como lojas comerciais e quiosques. 
    Muitos profissionais precisam emitir notas fiscais da prestação de serviços, além de conseguir condições de compras melhores pelo fato de ter CNPJ. Para atender a esta necessidade, a formalização como MEI é uma opção viável, que traz também a tranquilidade de estar amparado pelos benefícios previdenciários, como: auxílio doença, salário maternidade, aposentadoria, entre outros. 
    A formalização ocorre através das atividades de: SAPATEIRO, ACABADOR DE CALÇADOS, COMERCIANTE DE CALÇADOS, FABRICANTE DE PARTES PARA CALÇADOS, FABRICANTE DE CALÇADOS DE COUROS E FABRICANTE DE CALÇADOS DE BORRACHA, MADEIRA, TECIDOS E FIBRAS. Você pode se formalizar em todas ou naquela que melhor se encaixar no que você for fazer.
    Acesse os serviços da nossa plataforma e conheça o que a Dicas MEI tem para você e como pode auxiliar na formalização e no dia a dia como MEI.
    O futuro MEI tem que verificar junto à Prefeitura, quais as exigências para trabalhar no local desejado. Para mais informações acesse a nossa dica: Consulta Prévia ou de Viabilidade à Prefeitura. 
    Uma boa estrutura de serviços é fundamental para conquistar clientes, que buscam muito mais que o conserto de calçados. Para um atendimento mais completo é necessário ofertar também: limpeza e desodorização; tintura e tingimento; troca de cadarços, zíperes e velcro; troca de salto e sola; e aplicação de antiderrapante.
    Outra opção são os consertos em artigos de couro em geral, como: bolsas, mochilas, malas, cintos, casacos e jaquetas. 
    A principal parcela do investimento são as máquinas, equipamentos e mobiliário que tem o valor inicial em torno de R$ 12.000,00 e compreende: máquina de costura; máquina de tintura, limpeza e polimento; máquina de vulcanização e retífica; máquina para montagem de bico e cabedal; equipamentos de informática; impressora para emissão de cupom fiscal; estufa, lixadeira, prensa e furadeira. Já o mobiliário, contempla: bancadas, armários, balcão de atendimento, cadeiras de espera para os clientes; além de acessórios em geral: facas, martelos, alicates, escovas, colas, linhas, entre outros.
    Se for o caso, tem que acrescentar as despesas com a reforma e adequação do imóvel.
    Em relação ao capital de giro, o MEI deve manter estoques mínimos, programar os pagamentos dos fornecedores e saber o limite de prazo a conceder ao cliente, pode melhorar muito a necessidade de ter dinheiro em caixa. Trabalhar com a provisão entre R$ 1.000,00 e R$ 1.500,00 é uma boa margem de segurança.
    Alguns custos são rotineiros e precisam ser previstos como: aluguel, água, luz, telefone, acesso a internet, limpeza, higiene, manutenção e reposição de insumos consumidos nos consertos.
    Para agregar valor ao negócio, o MEI pode diversificar os serviços e uma boa opção é reparar tênis velhos e desgastados, por meio de pequenos consertos, costura, troca de solado, reforço de bico, pintura, impermeabilização e lavagem.
    A propaganda e publicidade da empresa podem ser feitas através da distribuição de panfletos e cartões de visita em locais com grande fluxo de pessoas, priorizando a vizinhança do negócio e os clientes já existentes. 
    Deve também ser considerados, anúncios em jornais de bairro e nas rádios comunitárias. Entretanto a divulgação “boca a boca” é a mais eficaz, o que aumenta a necessidade e importância pela qualidade dos serviços prestados, pontualidade e cordialidade, além é claro de ter um preço justo.
    MEI, a comercialização de produtos é uma boa, e deve ser considerada. Existem diversas opções, como: renovadores e hidratantes de couro, graxas, líquidos para brilho, espuma de limpeza, impermeabilizantes, escova, formas moduladoras, calçadeira, cadarço, palmilhas, protetor para calo e joanete, separador de dedos e protetor de calcanhar.